quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Coleta de dados e educação





Coleta de dados e educação

O uso de pesquisa e coleta de dados em educação é um mecanismo interessante no processo educativo, podendo apontar deficiências, problemas, apontar soluções  e determinar ações que estão ou não dando certo além de outras que poderiam ser adotadas para sanar questões relativas a melhorias nas escolas e no processo educacional, auxiliando gestores a obterem informações qualitativas sobre suas instituições e a tomarem melhores decisões para chegar a um determinado objetivo.  
No entanto, os dados não são o início do processo, tampouco o fim: os resultados obtidos por um mecanismo de busca analítica são o meio de uma longa etapa de análise de informação. O bom uso dos valiosos números encontrados pelas coletas de dados vai depender não somente das respostas que eles fornecem, mas das perguntas feitas no início do procedimento.  Somente a consciência do que de fato se procura pode levar à resposta final. 
Ter um sistema de coleta de dados pode ser um grande diferencial para a instituição de ensino, mas isso não é verdadeiro se não for utilizado corretamente ao longo do tempo. Não basta apenas ter acesso aos dados, é preciso constantemente revisitá-los, não apenas em busca de novas respostas e resultados, mas também para fazer novas perguntas. Apenas o conhecimento do que mostram os dados não transforma a educação, é necessário utilizar essas informações para, a partir daí, implementar mudanças e gerir melhor as formas de instrução e obter os resultados esperados.
Embora a educação seja uma ciência basicamente qualitativa, o bom uso de resultados quantitativos pode incrementar o aprendizado. Não podemos esquecer que, por mais personalizada e centrada no estudante que seja a instituição de ensino, a avaliação por meio de notas e conceitos ainda é amplamente utilizada, até por ser considerado um critério justo e objetivo. Por isso, usar dados de forma inteligente pode fazer com que o aprendizado seja uma experiência mais enriquecedora para o aluno, e não apenas mais eficiente.


terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Pensamento livre

Pensamento livre


A formação deficiente dos professores e a falta de conhecimento dos softwares livres limitam seu uso nas escolas por esses não compreenderem a importância cultural, política e filosófica do uso dessas tecnologias nas salas de aula. A possibilidade de executar, estudar, distribuir ou até modificar torna o uso desse tipo de software interessante por alunos e professores, podendo inclusive ser utilizado por toda a comunidade, tornando assim mais democrático o uso das tecnologias e do conhecimento, deixando de ser apenas consumidor de produtos de fora e dominando o uso de tecnologias utilizadas.

Nos softwares privados o conhecimento fica restrito ao seu proprietário, isso por interesses econômicos e financeiros, criando assim meios de controlar a produção, distribuição e conhecimento desses bens imateriais, causando uma escassez artificial desses bens utilizando estratégias como a proteção dos direitos de cópia, o controle do acesso, a obsolescência programada e a associação do produto a outro que tenha valor de troca, garantindo assim a sua lucratividade
O modelo de software livre é baseado na colaboração de inúmeras pessoas ao redor do mundo a partir de uma produção descentralizada, cooperativa e criativa quebrando assim a lógica do mercado e a centralização da informação e do conhecimento, além de estar em constante desenvolvimento, solucionando problemas ou erros que  possam conter, tornando-os mais seguros e robustos, e tornando mais democrático o uso desses bens imateriais.
Trazer esse tipo de software livre para as escolas pode ajudar a inserir o maior número de indivíduos a tecnologias de informação e todo o conhecimento, além de conflitar com o mercado perverso que impõe e limita aquilo que podemos ou não saber e aprender.





quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Inclusão digital ou social?

Inclusão digital ou social?


Acredito que devemos ter bastante cuidado ao utilizarmos o termo exclusão de qualquer maneira que utilizemos. Ao citarmos exclusão social, por exemplo, estaríamos nos referindo a indivíduos que se encontram fora, à margem da sociedade, porém o simples fato de se comunicar, interagir e agir socialmente os insere de alguma maneira na sociedade. O simples fato de estar vivo já os inclui na sociedade e toda essa diferenciação social faz parte da estratégia do capitalismo e mesmo que subordinada, alienada e desvalorizada, sua participação é indispensável para a manutenção do sistema.
O processo de inclusão propõe modelar o indivíduo a um padrão sócio-econômico para que este seja aceito e encaixado na sociedade. Aqueles que não conseguem ou não querem se enquadrar nesses padrões são denominados excluídos.
No mundo globalizado, onde boa parte da produção econômica, atividades governamentais e sociais estão migrando pra rede mundial de computadores é impossível não associar o termo exclusão social com o termo exclusão digital, uma vez que indivíduos mais pobres e prejudicados socialmente não possuem possibilidades de acessar as novas tecnologias.

Diante do que foi exposto fica arriscado falar de inclusão digital antes que qualquer parcela da sociedade tenha acesso a informação, educação e suas tecnologias contemporâneas para que seja possível se transformar em seres capazes de participar e formar opiniões  e assim tornarem-se seres participantes ativamente da sociedade e assim estarem inseridos não só social e digital, mas também moral, econômica e eticamente. 


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Imagem e realidade


Nas artes rupestres vemos fortemente expressos as relações de rotina social, memórias e uma maneira de comunicação com uma relação direta entre imagens e realidade. No período renascentista podemos verificar uma forte ligação entre o homem e o divino com uma técnica bem mais apurada que permitia que pudesses destacar o culto pela beleza humana emocional e espiritual presente na época. Na fase impressinista destaca-se o psicológico e o sentimento a partir de imagens de memória com cores mais vibrantes e bastante exprressividade. Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. A fotografia aparece como uma forma de capturar o momento da realidade também com influencia na relação direta entre a imagem e realidade mas ainda com influencia do olhar do homem. A arte digital possibilita que se dê assas à imaginação e tornou possível se materializar os frutos da imaginação e os mínimos elementos que sempre foram buscados pelo homem, materializando a imaginação do homem que nunca antes pode ser tão bem traduzida
Antes se partia da realidade para que se produzisse as imagens através de representação, hoje chegamos a outro estágio onde criamos a imagens para que possamos construir a realidade a partir de uma simulação que é um modelo do que poderia ser real a partir de dados científicos possibilitando visualizar a realidade antes mesmo que esta aconteça, virtualmente falando, testando hipóteses e aprendendo a partir disso,com base em informações até então conhecidas, podendo analisar antes de experimentar os fatos, ou até se preparando para que estes fatos não venham a ocorrer

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O blog e seu papel na educação




 O BLOG E O SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO




O uso de tecnologias no proceso educacional se torna cada vez mais necessário e útil para a aprendizagem do aluno. Para isso é necessário que tanto professores quanto alunos estejam inseridos e atualizados diante das novas tecnologias, pois, já que o mundo está em constante mudança, é necessário que a escola esteja  sempre  acompanhando o desenvolvimento  das estruturas tecnológicas e suas determinadas inovações.
Uma forma eficaz de utilização de tecnologia em favor da educação é o blog. Dessa forma torna-se mais fácil a comunicação e a troca de comentários entre diferentes agentes.
O uso do blog incentiva os alunos a escreverem e agirem como autores do conhecimento, aumentando o interesse pelo aprendizado e pelo uso correto da ortografia, além da valorização da escrita.
Abaixo um vídeo de uma reportagem sobre uma escola pública da periferia de Campinas que utiliza esse instrumento como forma de aprimorar a aprendizagem e estreitar as distâncias entre alunos, profesores e até mesmo os pais desses alunos.



quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Outro mundo, novas tecnologias


OUTRO MUNDO, NOVAS TECNOLOGIAS


O mundo, paralelamente às relaçoẽs humanas, e inclusive até o próprio homem como agente integrante do planeta e de suas relações, estão em constantes mudanças e não acompanhá-las, no contexto amplo da convivência, além de ser irresponsável e egoísta, o torna excluído desse processo de evolução que independe da nossa vontade. A cada dia novas tecnologias e maneiras de encarar as coisas ao nosso redor surgem  e isso tudo impacta direta ou indiretamente na nossa forma de viver e no nosso jeito de julgar o que é certo ou errado.
É necessário que estejamos sempre atualizados e dispostos a mudar de opinião sempre que for demonstrado mudanças que sejam coerentes ao nosso ponto de vista. Temos que refletir e pensar como forma de criar conceitos e expressá-los para que estejamos acompanhando as tecnologias e formas de pensar do mundo moderno.



Uso da tecnologia na educação

Os professores nunca passaram por uma fase tão difícil para exercerem sua profissão como a atual: alunos desatentos, desinteressados, que reclamam, bocejam ou conversam durante as aulas. O que fazer para reverter este quadro? Ao pensarmos sobre o cotidiano destas crianças e adolescentes, sabemos que o que eles mais apreciam é fazer uso da tecnologia, seja por meio de celulares, tablets, PCs ou videogames. Por meio das ferramentas tecnológicas, podemos tornar as aulas atraentes, mas não apenas isso: eficazes! Saiba o porquê:

1. Ator da aprendizagem

Ao utilizar o computador, o aluno passa a ser o ator de sua própria aprendizagem, sendo o papel do professor o de mediador no processo ensino-aprendizagem. Assim, o aluno pode explorar novas possibilidades de aprendizagem tendo o professor como guia em seu percurso de conhecimento.

2. O contato com a realidade

A internet é uma fonte inesgotável de exemplos da vida real. Por meio da web, torna-se mais fácil a interação entre conteúdo didático e a realidade, tornando a aprendizagem útil para a vida cotidiana, estabelecendo-se então um vínculo entre a vida real e o conceito apreendido. Deste modo, o aluno compreenderá a razão de aprender determinados conceitos que, de outra forma, poderiam parecer sem utilidade. É importante, todavia, ressaltar o papel do professor que tem fundamental importância de ajudar a avaliar as fontes de informações e mesmo todo o conteúdo disponível ao aluno. Nesse caso, o professor atua como um guia do conteúdo disponível.

3. Materiais visuais

Os materiais visuais que a web possui fazem com que a absorção do conteúdo por parte doas alunos se dê de forma mais precisa. A grande maioria das pessoas são visuais, portanto, o uso de figuras possibilitará aos alunos uma melhor memorização e assimilação do conteúdo.

4. Respeito à individualidade

Quando o aluno interage com o computador, é possível adequar as matérias de acordo com as necessidades pessoais de cada estudante. Desta forma, os alunos com deficiência cognitiva podem fazer exercícios diferenciados usando o mesmo tópico, os demais alunos podem avançar nas atividades segundo seu conhecimento, e os superdotados podem seguir adiante, em busca de novos desafios.

5. Estímulo à interação

O uso da tecnologia favorece a interação entre alunos. Mesmo alunos considerados tímidos conseguem interagir por meio de ferramentas tecnológicas. Ao fazerem atividades em pares ou grupos, a internet permite que todos expressem seus conhecimentos e deem opiniões, o que traz à tona a experiência prévia dos alunos, o que os motiva ainda mais, pois sentem-se parte ativa e importante do processo de aprendizagem.

6. O uso de jogos

Alunos – e não só eles – motivam-se quando um conteúdo envolve algum tipo de competição. Por meio da gamificação, aprender torna-se divertido, e entretém. Alunos que estão competindo entre si ou com a máquina ficam imersos nas atividades, e até lamentam quando o horário da aula termina!

7. Lição de casa? Que bom!

Nada como um game, um quis ou algum outro tipo de desafio para fazer com que os alunos passem a gostar de fazer lição de casa, e até te agradeçam por isso: lance perguntas interessantes no ar e deixe-os pensar e pesquisar sobre a solução. Faça-os pensar, despertando neles o interesse pelo raciocínio.

8. Alunos atentos

Sem a tecnologia, dificilmente mantemos alunos atentos por quarenta, cinquenta minutos, falando sobre um mesmo tópico. Mesmo nós adultos temos dificuldade em se concentrar. Quem já não se pegou tamborilando os dedos com impaciência porque uma página demora…segundos a para abrir? Por outro lado, às vezes passamos horas vendo coisas que nos interessam e nem percebemos o tempo correr. A tecnologia consegue manter qualquer indivíduo focado. Quando a atividade já não interessar mais ao aluno, sempre é possível passar para outra, e outra, e mais outra…

9. Motivação em alta

Já imaginou alunos que não veem a hora de assistir à sua aula? Isto não é utópico, é possível, por intermédio da tecnologia. Exercícios instigantes, desafiadores, jogos, desafios, há toda uma gama infinita de atividades prontas para uso, bastando apenas pesquisar boas fontes e acessá-las, deixando também os alunos livres para explorarem novos recursos.
bb10

Coleta de dados e educação

Coleta de dados e educação O uso de pesquisa e coleta de dados em educação é um mecanismo interessante no processo educativo, ...